Vitoria-Gasteiz: Campeonato do Mundo de Longa Distância , Resultados!

29/07/12




Todos os participantes estão obviamente de parabéns, porque apenas concluir este evento que decorreu no País Basco é já por si um enorme feito. Se se atender aos resultados obtidos, poderemos dizer que o destaque vai para... 
Chris MacCormack (Macca), na competição Elite, também para o 8º lugar de Duarte Marques nesta classificação, José Estrangeiro foi 13º; destaque para o 5º lugar de Rodrigo Baltazar, AG 30-34, onde Paulo Coelho fez 22º; Destaque para a vitória de Sérgio Dias no AG 35-39, onde Pedro Amaral fez 16º lugar, Benek Morais 17º, Ricardo Lanceiro 19º e Telmo Veloso 22º lugar, porventura o melhor AG para os atletas lusos. Rui Sousa, 8º lugar no AG 40-44, onde Paulo Margarido fez 20º e Pedro Quintela 22º lugar.
No sector feminino, destaque Cecília Shinn, 2º lugar AG 35-39; Sónia Quintela, 3º Lugar no AG 40-44, também para Susana Simões, 10º lugar no mesmo AG.
No Para-Triatlo, destaque para o 2º lugar de Pedro Basílio, em TRI-5.


Numa palavra: Fantástico!


Jogos Olimpicos Londres 2012: Triatlo!

28/07/12




O triatlo como modalidade olímpica (praticado no mínimo em 35 (mulheres) e 50 (homens)  países e em 3 continentes diferentes), irá ter lugar nos dias:
  •  4 (Sábado) de Agosto, Senhoras - 9am  
  •  7 (Terça-Feira) de Agosto, Homens - 11,30am 
Local: Hyde Park, de Londres









Quem sairá vencedor? Aceitam-se apostas. A lista é a seguinte (Fonte: ITU):


Qualified Athletes

Men

Women

CountryAthlete
ARGGonzalo Tellechea
AUSBrad Kahlefeldt
AUSCourtney Atkinson
AUSBrendan Sexton
AUTAndreas Giglmayr
BELSimon De Cuyper
BERTyler Butterfield
BRAReinaldo Colucci
BRADiogo Sclebin
CANSimon Whitfield
CANKyle Jones
CANBrent McMahon
CHIFelipe Van De Wyngard
CHNFaquan Bai
COLCarlos Quinchara
CRCLeonardo Chacon
CZEJan Celustka
CZEPremysl Svarc
ESPJavier Gomez
ESPMario Mola
ESPJose Miguel Perez
FRALaurent Vidal
FRADavid Hauss
FRAVincent Luis
GBRAlistair Brownlee
GBRJonathan Brownlee
GBRStuart Hayes
GERJan Frodeno
GERSteffen Justus
GERMaik Petzold
IRLGavin Noble
ITAAlessandro Fabian
ITADavide Uccellari
JPNYuichi Hosoda
JPNHirokatsu Tayama
KORMin Ho Heo
MEXCrisanto Grajales
MONHerve Banti
NZLKris Gemmell
NZLBevan Docherty
NZLRyan Sissons
POLMarek Jaskolka
PORBruno Pais
PORJoao Silva
RSARichard Murray
RUSAlexander Bryukhankov
RUSDmitry Polyanskiy
RUSIvan Vasiliev
SUISven Riederer
SUIRuedi Wild
SVKRichard Varga
UKRDanylo Sapunov
USAHunter Kemper
USAManuel Huerta
ZIMChris Felgate
CountryAthlete
AUSEmma Moffatt
AUSErin Densham
AUSEmma Jackson
AUTLisa Perterer
BELKatrien Verstuyft
BERFlora Duffy
BRAPamela Oliveira
CANPaula Findlay
CANKathy Tremblay
CHIBarbara Riveros Diaz
CHNYi Zhang
CZEVendula Frintova
CZERadka Vodickova
DENHelle Frederiksen
DENLine Jensen
ECUElizabeth Bravo
ESPAinhoa Murua
ESPMarina Damlaimcourt
ESPZuriñe Rodriguez
FRAEmmie Charayron
FRAJessica Harrison
FRACarole Peon
GBRHelen Jenkins
GBRVicky Holland
GBRLucy Hall
GERSvenja Bazlen
GERAnja Dittmer
GERAnne Haug
HUNZsofia Kovacs
IRLAileen Morrison
ITAAnnamaria Mazzetti
JPNAi Ueda
JPNJuri Ide
JPNMariko Adachi
MEXClaudia Rivas
MRIFabienne Saint Louis
NEDRachel Klamer
NEDMaaike Caelers
NZLAndrea Hewitt
NZLKate McIlroy
NZLNicky Samuels
POLMaria Czesnik
POLAgnieszka Jerzyk
RSAGillian Sanders
RSAKate Roberts
RUSAlexandra Razarenova
RUSIrina Abysova
SLOMateja Simic
SUINicola Spirig
SUIDaniela Ryf
SWELisa Norden
UKRYuliya Yelistratova
USAGwen Jorgensen
USASarah Groff
USALaura Bennett


Carta Aberta para Todos os Companheiros que Participam no Campeonato do Mundo de Triatlo Longo 2012!

25/07/12



Caros amigos,

Eu não vou poder estar presente, mas sei que vocês estarão e que para isso palmilharam muitos quilómetros, muitas milhas náuticas e gastaram algumas transmissões.Também sei que não era preciso desejar-vos votos de muita diversão nesse domingo 29 de Julho, mas ainda assim espero que se divirtam muito. Quanto mais se divertirem, mais eu sorrio e quanto mais vocês sorrirem, mais eu me divirto. Não é preciso canecos, nem chapas, ou outras coisas do género. Basta tão só que se sintam orgulhosos de vocês mesmos, porque assim todos nós nos sentiremos igualmente orgulhosos de vós.

Daqui, estendo os meus braços para vos abraçar, com carinho. Até breve, companheiros.


Crónica do I Triatlo de Esposende!

23/07/12





Os sentimentos que me assaltam são completamente antagónicos, dada a natureza da especificidade da prova que decorreu no último fim de semana na cidade de Esposende, precisamente onde vivo. E precisamente por isso, porque de outro modo não me teria feito mais mal do que aquele que outras provas onde contava participar me poderia proporcionar. A questão é apenas esta; no momento em que o triatlo e as diversas famílias da tribo vêm à minha porta, eu não estou simplesmente em condições para participar. Há pior maldade que esta? Há, sim, há coisas bem piores, mas para quem despende horas e horas a fio, treinando, criando até expectativas inimagináveis há alguns anos, fruto da dedicação e do entusiasmo emprestado à prática da modalidade, para quem cria até expectativas nos outros, amigos, vizinhos, gente anónima da cidade, pessoal dos equipamentos desportivos que utilizo, etc, fruto dos relatos, comentários, trocas de experiência e do conhecimento que aqueles, todos eles, vão tendo do único triatleta do concelho que se conheça e que participa nos eventos nacionais e regionais do calendário da federação da modalidade, não parece mesmo haver coisa pior. Mas, há sim sr. E olhando por esse ponto de vista, que dizer? Sou um gajo com sorte em poder alimentar este e outros sonhos. É verdade que sim, mas que custa e muito ver os companheiros alinhar à partida, no rio onde várias vezes tenho treinado e não estar lá! é qualquer coisa que mexe muito com esta cabeça. Mais; depois de ter tido a esperança, fruto de três tentativas bem sucedidas, de correr, mas logo na 4ª feira anterior ser imediatamente mandado para a reciclagem por causa de uma dor noutro lugar da mesma perna que tantos problemas me tem dado...Sem apelo, nem agravo. 
Este o lado mais sombrio das minhas emoções.

O lado mais reluzente daquelas foi ver o triatlo em Esposende. Fantástico!! E ver evoluir, numa parte dos locais onde normalmente treino, muitas das caras que tive o privilégio de conhecer e outras tantas que se vão acrescentando, num patamar de qualidade humana que adiciona à minha experiência de vida mais amigos, é qualquer coisa de pura satisfação pessoal. Enorme. E depois, algumas delas, nem vou citar nomes, a subir ao principal lugar do pódio nos seus escalões, só pode dar Esposende como cidade marcante nas suas vidas.
A prova previa-se rápida, e assim foi. O nado, anunciado a favor da corrente, foi quase supersónico, especialmente para aqueles que seguiram o melhor trilho do rio, e isso foi bem visível para quem soube observar. O ciclismo, com duas facetas, vento a favor e vento contra, proporcionava acima de tudo um andamento francamente veloz, especialmente porque quando contra, esse trajecto era feito pelo faixa da estrada menos exposta ao vento NW. E a corrida, afinal no novíssimo piso pedonal, inaugurado há poucos dias, mas cujo material é bastante confortável, permitiu 5 kms rapidinhos. 

O povo saiu à rua, num belo final de manhã domingueiro, onde por norma se deliciam imensas famílias, esticando-se pela longa marginal da cidade, e acolheu com surpresa e admiração o triatlo. A organização esteve impecável. Não se esqueceram do pormenor de retirar as lombas, atenção! Não acontece em todo o lado, mas em Esposende acontece. Gente que sabe. E, na pessoa do Dr. Rui Pereira, mandatário da organização deste evento, endereço-lhe daqui os meus sinceros parabéns por ter trazido o triatlo à nossa cidade. No final, todos ficaram satisfeitos e só há razões para esperar que Esposende passe a fazer parte definitivamente do calendário nacional de provas da modalidade.
Mas, atenção; Esposende tem potencial para muito mais, mas muito mais mesmo. Registem o que aqui deixo escrito.

Companheiros, agradeço do coração todos as palavras de consolo e estímulo que me dirigiram. Fortalecem o desejo de lutar contra as adversidades que me têm assolado, acreditem. Digo-vos que foi um prazer ter voltado a estar convosco. Fica a promessa de que numa próxima, não vos deixo ir embora sem um grande convívio com petiscada para comemorar o prazer que é ter-vos como companheiros de luta. 

Um abraço forte para todos vós.


Triatlo jovem de Esposende em Imagens.

22/07/12



O triatlo e a insustentável leveza do ser...jovem. 

Um especial carinho e o meu profundo respeito para os escalões benjamins e infantis, que na tarde de sábado enfrentaram, no segmento de natação, as piores condições climatéricas verificadas para a prática da modalidade (ondulação e corrente contra forte) em todo o fim de semana, tendo nadado sem fato isotérmico quando já se fazia sentir à sombra o efeito frio da nortada e que nortada. Amigos pequeninos e menos pequenos, vocês foram FANTÁSTICOS! Parabéns, triatletas.




Clássica Póvoa/Campo Gerês, Edição 2012!

17/07/12



Anunciada com 1643 metros de acumulado de subida,  mais quase outros tantos de descida, ao longo dos 92 kms, olhando para o perfil do percurso pode-se constatar que não era pêra doce. E não foi. Aquela subida para Covide é bastante desgastante acima de tudo pela distância. Curioso é que nunca subi por esta vertente. Sempre desci. Fiz sempre a ascensão pelo lado de Terras de Bouro, que continua a parecer-me mais difícil em termos de inclinação, mas esta quiçá será mais longa. Assim me pareceu.
Roda livre até Amares, práticamente, e a partir daí cada um foi à vida que pôde, porque eu bem queria continuar no grupo principal, mas tá quieto. Nunca consegui, acho que nunca o conseguirei. A verdade é que a partir de Amares, o percurso é muito carrocel, com pequenas subidas e descidas, mas bastante desgastante. Acho que consegui aguentar-me algum tempo ainda no pelotão, mas depois os ritmos de cada um são naturalmente seleccionados ao longo destes quilómetros, ainda bastantes, que antecedem a aproximação à tal de Covide.
Até Amares, roda controlada, a azáfama e boa disposição do costume. Muitos mijões pelo caminho, como eu, que também tive de aliviar, e por isso senti aquela coisa de ter de correr atrás do pelotão. É engraçado esta parte. Não é difícil, desde que o pelotão vá de bons humores. No caso, tinha mesmo de ir. E esta fase da corrida é muito boa para aprender a pedalar em grupo grande. A lição número um é de que é completamente proibido olhar para trás.
Abertas as hostilidades, lá me aguentei até onde deu. Antes, já muita gente tinha corrido para a frente do pelotão para não se deixar surpreender. Ainda assim, muitos ficaram surpreendidos. Com a descolagem, havia que encontrar um grupo jeitoso, para trabalharmos em conjunto (outra lição deste tipo de provas). Mas, estava difícil. Vi-me só. Entretanto, veio o maldito do paralelo!! Não há hipóteses. Fico sempre a coxear. Definitivamente, não me dou nada bem com este piso. Aparecem então uns companheiros, uns que alcanço, outros que se juntam e proponho-lhes alcançar um grupo que também tinha ficado para trás quando descolei. Mas, não trabalhamos bem. Por vezes, era alcançado por tipos cujo andamento era tão poderoso que ficava impressionado. E faziam-no como se ainda  gozassem connosco. "Ó pra mim? Tás a ver? É tão fácil!!" Tentava acompanhá-los mas não dava mesmo. 
A ascensão a Covide, passando por S. Bento de Porta Aberta, começou com os gajos todos do grupo, já seriamos vários, a ultrapassarem-me. É que esta coisa de não ter ritmo competitivo, por muito que se treine, é decisiva. Mas, eu sabia que deveria prosseguir no meu ritmozinho. E a verdade é que alcancei quase todos os que me ultrapassaram já próximo do fim e até à meta, porque a ascensão não acabava totalmente em Covide. Até Campo Gerês ainda há duas inclinações que "maçam mas mossam". 
E a acabar, um sprint final com o companheiro do momento, desta feita ganho aqui pelo je.
A sensação final foi de que preciso efectivamente de competir para melhorar. Mas, não senti o desfalecimento das outras duas edições, de que recordo a primeira, subida pela Junceda, que terá sido até hoje a mais complicada de todas. Relativamente ao ano passado, em que ascendemos por Terras de Bouro, acho até que a edição deste ano terá sido mais durinha.
Conclusão, a empreitada foi feita no tempo ligeiramente acima das três, cerca de mais 20' do que a organização previa para os primeiros. Ainda não saíram os tempos, mas ficarei desconsolado se tiver demorado mais que isso. Agruras de quem se mete nelas. 

A organização esteve muito bem, a comprovar que quando as coisas são bem pensadas, o povo adere, como foi o caso. Saliento novamente o público que, nota-se, gosta de ver os ciclistas a passar, sejam eles de que idade forem. Para o ano há mais.

Abraços triatléticos, companheiros.


Curto Circuito.

16/07/12




Estava na altura de experimentar. As sensações eram boas, após umas sessões de mergulho dos gémeos na água salgada do mar, seguida de algum período de exposição ao sol. Não que o tempo tenha ajudado assim por aí além, mas aproveitou-se as poucas abébias. Já estava farto das sessões de fisioterapia com que o meu amigo Diogo, excelente profissional, pacientemente me ia tentando ajudar. Já havia passado demasiado tempo para um efeito...nulo! De cada vez que tentava, e não foram muitas, a coisa não funcionava. Voltei ao mar e ao sol e ontem e hoje consegui correr 15' sem queixas. Fixe! A uma semana do primeiro triatlo de Esposende já me posso dar por contente. Afinal, é preciso tão pouco.
E para esse tempo não precisava de me deslocar para muito longe. Para quê fazer 10 kms (alcatrão nem pensar!) se podia andar em órbita pelo lado exterior do meu espaço? Não, não fiquei tonto. Os gatos sim, estranharam. Portanto, foi um curto circuito de corrida. Esta próxima semana vou procurar um pouco mais, mas tranquilo.

Entretanto, hoje tive a Clássica Póvoa/Campo Gerês. Amanhã conto as incidências.

Abraços, companheiros.


Esposende/Bayona/Esposende

04/07/12




 feira passada concretizei um objectivo traçado há dois anos; ligar a bela cidade de Esposende à bela cidade de Bayona. São 207 kms, sempre (ou quase) ao longo da costa atlântica. É, digamos, um passeio muito atraente, num percurso fácil, quase sempre em plano, com algumas rampas, mas que se transpõem sem grande dificuldade. Claro que o problema maior é a distância e para perfazer 7 horas a pedalar, é preciso que antes se tenham pedalado muitas mais, em acumulação. O piso é muito bom, não direi excelente, mas em muitos kms chega a ser assim, excelente. A principal contrariedade será o vento. Se do contra, é mesmo para chatear. O tráfego também é reduzido, pelo menos num dia semanal. Imagino que aquela marginal atlântica galega seja  percorrida por muitos ciclistas ao domingo. Um destes dias volto lá, num 7º dia. Desta feita, escolhi a 5ª feira por razões de disponibilidade e para testar as emoções galegas após uma vitória, sofrida, frente a Portugal. Lembram-se? O tempo passa...Não é para dar grande crédito ao que acabei de escrever. 
O certo é que, não sei se por isso, se por outras razões enigmáticas, o dia deu-me chuva e a partir de certa altura, valente, precisamente na Galiza, já no regresso. Nestas coisas de horas, é de toda a conveniência ir preparado. Um impermeável flexível resolve estas questões passageiras. Felizmente, não precisei do pneu sobressalente, mas comigo nunca é demais. Duas paragens curtas serviram para aliviar líquidos mas também para aliviar desejos. Fiquei a saber que a cola na Galiza é mais barata que a de Portugal. 
Esta volta havia sido planeada para ser feita na companhia do companheiro Pedro Brandão. Desta feita fi-la só, com os meus pensamentos. É curioso como se passam 7 horas em cima duma bicicleta com a noção relativa do tempo. Afinal, gastei um dia de trabalho. Pelo percurso fui-me apercebendo de outros trajectos, bem inclinados, mas desafiantes. Talvez não para ir e voltar, mas para ir e em Bayona petiscar, num qualquer programa familiar. Afinal, há bom marisco para aquelas lados e a paella é fantástica. E os aérios, onde andam?


Conclusão; Não está fácil debelar esta última lesão, mas vai-se treinando. Porém, preocupa-me o triatlo de Esposende, lá para 22 do corrente. É que na sua 1ª edição, perder um jogo em casa por lesão, grrrrrrrrrrrrrrrr! Acho que nem de moletas.
Não dá para correr, pedala-se e nada-se e diverte-se. E este passeio recomendo. É uma volta fantástica.

Abraços triatléticos, companheiros.