From Tábua, with love!

30/03/16





O início, frio, húmido...
Novamente em Tábua, novamente em "campanha" para poder aproveitar a oportunidade de subir um patamar mais na minha condição. Junta-se o útil ao agradável. 

Subida...
Descida,,,,
E quão agradável é ter  de escalar as redondezas de Tábua. Como hoje. Não acreditem em tudo o que leiam...Esta voltinha não a fazia desde 2013, altura em que estava num patamar tal que me levou a incluí-la no preparo final para escalar a Serra da Estrela. 

"Beirais..."

Hoje senti a diferença e ainda bem. Mau seria se estivesse já nesse nível depois de ter feito o trajecto que fiz nós últimos meses. Hoje sofri mais, bem mais, e tive de aligeirar os andamentos. Dizer que fazia parte do preparo para o Luso Galaico, no final de Abril, seria falso....porque na fase em que estou, incluiria sempre esta voltinha. Mas que ajuda, disso não haverá grandes dúvidas.
Deu para tudo...
O resultado final foi um meio empeno...vá lá. podia ter sido pior. Tábua é excelente para subir patamares de qualidade, mas apenas e somente depois de uma base sustentada. É o caso actual. Há dificuldades que ainda sinto; manter os andamentos de outrora, responder nas partes  finais, mas isto vai lá...doucement. Desejo e tenho confiança que este ano terei uma janelinha de oportunidade para uns triatlos. Oxalá os meus gémeos estejam de acordo.  Eu não desisto da ideia, não desisto mesmo.

Mata da Margaraça...

 As vistas são fantásticas e aproveitei também para ir fazendo uns bonecos para partilha (está na moda, parece) com os companheiros. Se um dia vierem para estes lados, em jeito de treino, é uma volta que aconselho vivamente. Mas, preparem-se! Isto é durinho.
A outra face do treino...muito "fofinho" :)


 Companheiros, o treino continua de tarde, noutros moldes, e amanhã há mais.. Abraços triatléticos e até breve.


1/2 Maratona Sobral de Monte Agraço: o galo cantou!

20/03/16





Alguém me dizia hoje, a certo tempo no percurso, que aquilo "fazia parte". E na realidade faz, mas...é muito galo, muito galo mesmo. Eu "espernico". Raramente em BTT saio incólume da contenda. Furar então é mato. Um dia destes, levo um atrelado com tudo o que de mecânica e substituição devo precisar para que não perca tempo. O melhor mesmo será levar uma segunda bike. Uma não, duas. Porque o galo é...lixado!! Ando à procura de fazer distâncias longas e ainda não consegui. Hoje um furo deu cabo das boas intenções de fazer os 70 kms. Um furo e uma câmara cujo pipo não servia na minha bicla. Não sei quanto tempo perdi, mas sei que a equipa da vassoura me cumprimentou e perguntou se precisava de algo mais, género ferrero roché ou outras mordomias. Conclusão, estava em último lugar para os 70 kms. Ah e tal só lá para as 3 da tarde, too tarde para mim. Até a minha colega e amiga Fernanda me apanhou. E um puto, com quem fiz uma negociata à antiga (troca de câmaras de ar), toma lá dá cá, foi um cavalheiro. À antiga :). E assim, lá se esfumou a possibilidade mais que provável de...desistir.

A festa até foi gira, mas demasiada lama. E perigo, muito perigo em algumas partes (descidas), precisamente pela lama. A todo o momento a eventualidade do ska sku ganhava fortíssimas probabilidades estatísticas. Um início tranquilo, no fundo da box e sempre a abrir daí em diante. Razão dos furos? Pois, talvez...mas isto não é para ir sempre a abrir? Fui-me chegando aqueles cujo ritmo seria mais elevado e...furo! Duas paragens, a segunda definitiva e lá se foram os gajos todos. "Faz parte", dizia ele....é verdade. Tinha tudo para resolver, excepto o material adequado. Bom. Resolvido, aí vai ele, apenas para curtir porque curtir também é ser veloz, potente. E voltei a passar por muitas caras com quem me tinha cruzado uma hora antes. Coisas.
O traçado muito bom, típico de maratona BTT. Desta vez subi e subi...mas falta-me mais para ir ao Minho e o tempo escasseia.
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Uma nota: começo a observar que há "putos" que olham para mim de forma um pouco diferente, enfim...Ó pá, treinem mais e melhor. Que vos poderei dizer? 
Gostei do almoço, da logística geral, embora seja sempre chato esperar tanto tempo pela lavagem das biclas. E se hoje foi preciso. 
Segunda nota: este fim de semana, que começou na 6ªfeira à noite, fiz tudo aquilo que não se deve fazer antes dum evento para competir ou treinar à séria. A modos que estou com uma moleza daqui até ao catano e quase a bater com os ditos no teclado. Vou-me embora!

Boa semana, companheiros. Abraços tri.


Next Stop: Maratona BTT SMA

17/03/16




Domingo, dia 20, segunda incursão pelo BTT, desta vez, como se pode ver pelo perfil, uma maratona digna desse nome, já com um acumulado de respeito, em Sobral de Monte Agraço. Aqui perto. Isso quer dizer suor e...lágrimas. Não as propaladas pelo "grande artista" Zé Cabra, mas das interiores, de ranger os dentes e contrair as vísceras. Estou a precisar disso. O peso teima em não baixar e os "gajos" andam a gozar comigo no asfalto. Malandros. A "máquina" tem um  limite, bem abaixo de tempos idos, que quero recuperar.
Há muito tempo que estes tipos me convidam mas a distância não justificava uma deslocação tão onerosa. Este ano estamos lá, para contar como foi. Até porque preciso de me preparar para...o Extreme LusoGalaico (novidade em primeira mão). Sim, pretendo voltar a Esposende para participar naquela que para mim é o melhor evento de BTT onde já participei. E dureza, muita dureza.

O tempo anda como o interruptor; ora para cima, ora para baixo. Domingo, parece que para baixo...aguaceiros. Se for como na terça, o aguaceiro previsto mudou para chuva constante durante três horas. Para que não haja esquecimentos.

Companheiros, abraços triatléticos e até breve. Boas provas.



Próximo!

07/03/16



the prize money


Porreiro, pá!...

A participação no evento em Fernando Pó, Setúbal, revelou-se interessante, com uma organização boa, pode-se dizer, numa manhã de sol, com vento, na companhia à partida e após chegada da minha amiga e colega Fernanda Moedas, que subiu ao pódio nas "meninas", Parabéns, Fernanda! :), e cujo percurso foi praticamente todo plano. Portanto, sempre pé a fundo. 
Resolvemos partir cá de trás e passado pouco tempo, fui obrigado a parar; soltou-se a bolsinha de apoio. A partir daí, sempre a abrir, a galgar terreno e a passar gente, uns que passeavam, outros que tentavam algo mais. Lá encontrei motivos para me "chatear" e na cegueira da contenda, nem reparei na separação entre a distância curta e a distância menos curta. Resultado; cheguei à meta antes do tempo. Frustração! Não me sentia cansado, a manhã ainda era precoce e...almoçar às 10h30? Voltar para trás? Fui tratar de mim.
Gostei das vistas do percurso, bonitas, pá! Muito arenoso, fácil, sem grandes técnicas, nada de descidas daquelas de partir os braços, nem subidas de partir as pernas, nada...a páginas tantas, alguém me interpelou...não percebi...mas depois acho que queria saber da minha idade. Coitado! Ainda lá deve andar. Pareço assim tão velho? :) Mais à frente, alcanço o tipo que ia mais à frente de todos os que iam à minha frente e digo-lhe "vamos lá..." e ele responde "isto está a ser duro". Rio-me para mim e penso "tens de ir ao Minho saber o que é bom pá tosse". 

Bom, após o almoço sempre senti uma moleza e tive a noção que já há muito tempo que não acelerava assim. Mas, está de volta o prazer e a adrenalina da competição. Próximo! em princípio, Sobral de Monte Abraço, que segundo a minha amiga, é bem diferente. Estou a precisar dum empeno.

Companheiros, até breve. Abraços tri.


P.S. - Conhecidos os resultados, 22º entre 107 e média de 21kms/hra...



BTT part I (ainda)!

04/03/16





Ora, vamos lá a ver se é desta que...Não tem sido fácil, mas há alguma tentativa que eu faça de ser feliz em competição que se tenha demonstrado fácil? A primeira incursão pelo BTT prevê-se para este próximo domingo. A outra ficou adiada por "motivos": a minha "querida amiga" resolveu chatear-me tanto, mas tanto que tive mesmo de ficar em casa e abdicar do prazer em favor das necessidades. E como já seria de prever, a corrida, essa velhaca, também se encontra na prateleira até novas "instruções" orgânicas. Calma, muita calma...não me tem faltado. O lamentável é que constatar que o campeonato europeu em Lisboa não vai passar pela minha porta. Há tantas outras formas de ser feliz no género!...Bom é saber que estou de volta ao ritmo do preparo do passado. A natação a funcionar em pleno, um pouco puxada devido à presença dum ucraniano que resolve fazer o mesmo programa de treino que eu e com isso "obrigar-me" a sentir-me picado. Uma chatice, mas que me tem levado a bater todos os records nas diferentes distâncias em ritmo de competição. O ciclismo não tem sido fácil, devido à meteorologia e à dificuldade que é encontrar planaltos em Odivelas (simplesmente não existem; quando for presidente da câmara, mando terraplanar esta cidade), por um lado, e pelo outro, de sair e entrar na metrópole em hora de ponta. Mesmo complicado. Mas, com os dias a crescer e a confiança a reforçar-se (saudades do sossego das estradas do Minho), a forma está a voltar e digamos que posso afirmar com propriedade que estarei no nível 1 de 3, o almejado objectivo. 

Vou estando mais ou menos atento aos desenvolvimentos da modalidade, embora reconheça que os duatlos me passem ao lado, dada a impossibilidade de os fazer (dois segmentos de corrida é muita fruta neste momento), mas espero que ao chegarem as provas com água, possa pelo menos arrastar-me nos 5 kms finais para, passo a passo, debelar as limitações e conseguir o "milagre" de abrir a tal janela de oportunidade que costumava ter e fazer pelo menos 3/4 meses à séria. O tempo bom pode ajudar e muito. Quando chegas, pá?

Companheiros, boas provas, muita diversão que eu também vou fazer por isso, e abraços triatléticos!


P.S.- caro Rita, a poção está a resultar :)))) aquele abraço