Porto Santo é uma ilha que conheço razoavelmente bem em virtude de uns dias que lá passei, há não demasiados anos, ainda. E um lugar magnifico para a realização de um evento amado como este do triatlo. Vejamos; as temperaturas são convidativas quando em oposição aqui, no continente, ainda alternamos o frio com o temperado; as águas daquele mar piscam-nos os olhos e aliciam-nos para nele mergulharmos; as estradas podem ser o que nós quisermos em função das nossas escolhas, ora planas, ora empinadas, que também as há. E a corrida, essa pode ser feita em qualquer lugar, em qualquer parte, o que numa ilha acaba sempre por servir de convite a uma forma diferente de apreciar a magnífica paisagem insular. Lembro-me do pão de caco barrado a manteiga, e das lapas grelhadas em frigideira, dos canecos aloirados a transbordar duma espuma branca, deliciosa, e dos pregos no pão de caco. Aprendizagens em contradição com a sessão de nutrição frequentada ainda há bem pouco tempo. Nada que já não se soubesse.
O evento fez-me pensar como seria o triatlo há alguns anos, ainda não muito longe dos dias quotidianos: uma trupe pequena, quase meia dúzia de gatos pingados, mas...apaixonados ou íssimos pela causa deste desporto, que é uma apenas; praticá-lo. As dificuldades não serão de monta, apenas se tem de estar bem preparado para vencer as distâncias. Normal para quem pretende cumprir a longa distância. Será até uma excelente prova de boas vindas ao género. Este evento fez-me imaginar isso mesmo, com um super campeão a liderá-lo, outro campeão seguindo-se-lhe e muitos outros campeões seguindo estes. Estão todos felizes, são todos merecedores das normais felicitações. E dentro dos felizes está um companheiro de Clube cuja prova foi fantástica: António Moura, no escalão de V3.
Um senão; depois de ler com mais atenção o comunicado da federação sobre a logística da prova e as despesas decorrentes do transporte das biclas, digo-vos que a participação neste evento fica bastante onerosa e assim sendo, e para lá de todas e mais algumas das razões, não está acessível à esmagadora maioria dos interessados em fazê-lo. Terá sido por isso que me fez lembrar o triatlo de outros tempos? Como compreendo os ilhéus e por isso os vejo tão pouco por cá. Conclusão: vejo-me, à luz atual, com dificuldade em me imaginar neste triatlo...
Um senão; depois de ler com mais atenção o comunicado da federação sobre a logística da prova e as despesas decorrentes do transporte das biclas, digo-vos que a participação neste evento fica bastante onerosa e assim sendo, e para lá de todas e mais algumas das razões, não está acessível à esmagadora maioria dos interessados em fazê-lo. Terá sido por isso que me fez lembrar o triatlo de outros tempos? Como compreendo os ilhéus e por isso os vejo tão pouco por cá. Conclusão: vejo-me, à luz atual, com dificuldade em me imaginar neste triatlo...
Abraços triatléticos, companheiros.