Correndo o risco de percorrer novamente o muro das lamentações, mesmo sem a matriz judaica na base da minha formação ética e moral, encontro-me no mês de Maio sem conseguir o propósito dos propósitos no que à prática competitiva diz respeito. Isto é, competir nos calendários de triatlo.
Por outro lado, contava encontrar-me na fase 2 da minha preparação, mas a troco de uma possibilidade, remota que seja, de resolver a questão número dois que me apoquenta, aquele problema plantar do pé esquerdo, caminho para a terceira sessão do "reposicionamento da fáscia", que me obriga a parar nove dias, na totalidade, três a seguir a cada tratamento. Pronto! Há que porfiar. O problema é que a forma vai-se ou foi-se (e martelo...) e nos restantes dias corro atrás dos prejuízos, procurando compensar o tempo, não direi perdido, porque nada se perde, tudo se transforma, mas reativar os diferentes sistemas envolvidos na coisa do treino. Resultado: não está fácil pegar nas pontas e voltar ao ponto anteriormente deixado. Porém, e esse aspeto é crucial, encontro-me em boa forma psicológica. E se ajuda.
O problema número um que me afeta ainda anda de costas voltadas para mim. O meu gémeo direito ainda padece dos malefícios de uma contratura (diz o meu fisioterapeuta), que teima e teima em me impedir de correr continuamente e sem queixas. Na outra semana recomecei e na semana passada tive novamente de parar, movido pelas queixas entretanto sentidas, mesmo quando se trata de correr em passadeira. Parece-me que as cautelas me fizeram bem e que estarei novamente em condições de recomeçar, mas...tenho de parar estes dias que se avizinham. Disse para mim próprio e tenho cumprido: vou ter juízo.
A época, embora longe do fim, vai-me deixar de lado dos acontecimentos mais importantes por mim (e para mim) delineados, mormente a concretização do objetivo de participar (e concluir) os triatlos longos.
Olhando para o calendário, depois de Aveiro parece não haver mais nenhuma possibilidade. A não ser que Troia e Quarteira renasçam das cinzas e voltem a estar na agenda. Com esta crise, não acredito. A possibilidade de cumprir um calendário normal do campeonato nacional de triatlo também está hipotecada. Então, o que resta? O que houver até ao fim do ano, seja lá o que for e onde for..? Bom, aqui é que a porca torce o rabo. Ao preço a que estão as deslocações, nomeadamente o combustível e as portagens, só para referir estes dois fatores de despesa, qualquer saída acima dos 300 kms tem de ser muito bem ponderada.
Este ano, ainda não vesti o fato de triatlo ( a crise também anda a afetar os custos com a manutenção da piscina exterior de Esposende). A natação, essa já viveu melhores dias e tardo em acertar na consistência; nem umas braçadas na barragem ainda fiz. Mas, anseio por recomeçar normalmente à atividade.
Próximo domingo pretendo participar na 2ª prova do Troféu de ciclismo da Póvoa de Varzim, que ligará esta cidade à Srª da Graça. Nunca fiz este trajeto e vai ser durinho após a obrigatória paragem, mas tem de ser. Haja saúde e força nas canetas.
Entretanto, vou fazendo contas aos resultados dos meus mais diretos adversários, aqueles com quem meço forças niveladas, independentemente dos escalões. É todo um exercício que qualquer um de nós fará, penso eu. Especialmente porque somos competitivos. E lanço-me na imaginação dos "ses" que não me levam a lado algum, concluo. Mas, após cada evento lá estou eu a somar dois mais dois numa equação impossível de concluir apenas porque não estou lá.
Das provas entretanto realizadas, apenas três, todas elas me deram bons indicadores e todas elas me encheram as medidas, mas todas elas foram de...pedaleira. Quer dizer que andarei aí pelo nível de forma 1,5 (de 0 a 3). Bastar-me-á agora um mês de dedicação intensa e rapidamente alcançarei o nível seguinte. E correr regularmente; falta-me muito isso. E como está bom tempo para correr ao fim do dia ou manhã cedo!
Entretanto, vou-me meter numa aventura muito gira, lá para o fim de Julho. Eu e o meu grande amigo Paulo Santos, também atleta do Fonte Grada. A seu tempo darei notícias. Já desvendei alguma coisa no facebook (é verdade, também estou lá, já há algum tempo, mas só agora lhe tenho dedicado tempo).
Resumindo e concluindo; cá estamos, meio empanados, mas vivos e prontos para a luta (camaradas, pá!)
Caros companheiros de triatlo, forte abraço.
Das provas entretanto realizadas, apenas três, todas elas me deram bons indicadores e todas elas me encheram as medidas, mas todas elas foram de...pedaleira. Quer dizer que andarei aí pelo nível de forma 1,5 (de 0 a 3). Bastar-me-á agora um mês de dedicação intensa e rapidamente alcançarei o nível seguinte. E correr regularmente; falta-me muito isso. E como está bom tempo para correr ao fim do dia ou manhã cedo!
Entretanto, vou-me meter numa aventura muito gira, lá para o fim de Julho. Eu e o meu grande amigo Paulo Santos, também atleta do Fonte Grada. A seu tempo darei notícias. Já desvendei alguma coisa no facebook (é verdade, também estou lá, já há algum tempo, mas só agora lhe tenho dedicado tempo).
Resumindo e concluindo; cá estamos, meio empanados, mas vivos e prontos para a luta (camaradas, pá!)
Caros companheiros de triatlo, forte abraço.
2 comentários:
Força nisso amigo.
A forma vai e vem. Vais ver qua ainda vais competir num tri em breve.
Continua a tua recuperação amigo. em breve estaremos juntos a competir no que mais gostamos de fazer: Triatlo!!!
Amigo João...
Parece que nos vamos encontrar novamente!!!
Domingo tambem estou no Memorial (Póvoa/Sra da Graça)...
Já fiz este trajecto e faz-se muito bem... Bem... Pelo menos até Fafe, onde vem o primeiro teste: a subida da Lameira, seguida de uma descida bem rápida e com curvas bem fechadas!! (é preciso ter aqui cuidado a descer e não cair na tentação de ir atrás dos "prós"!! Já vi um colega partir o capacete nesta descida!!!)
Depois, em Mondim, vem o segundo teste: a Sra da Graça. É uma subida que é preciso saber geriri bem o esforço, pois são mais de 10Km a subir e com poucos (ou nenhuns) patamares de recuperação. Após cada curva, vem mais uma subida, e por aí fora. Uma pessoa vai olhando para cima e parece que o cume nunca mais chega!! Mas consegue-se fazer, sem stress!!!
Acho que vamos ter bom tempo, espero que não demasiado, senão a subida ainda vai ser mais "suada"!!
Um grande abraço e até domingo;)))
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