Dizem que não é fácil o amor e é bem verdade. Por vezes, não se consegue viver com ele e não se consegue viver sem ele, sempre.
O processo de adaptação aos meus condicionalismos físicos têm passado por várias vicissitudes. A última foi escamotear a corrida nas distâncias curtas. Má experiência. Melhor, experiência incompleta. Não há triatlo sem corrida. Ponto!
Agora, nova adaptação; reduzir o limiar da tensão...muito. E procurar ser feliz a correr. Há que dar tempo e ir observando os resultados da adaptação. Há sempre a esperança de que agora sim, mas a noção clara de que o que foi não volta a ser. Lá diz a canção e é bem verdade... Que se lixe. E talvez assim este espaço possa reganhar vida. Muito devagarinho, devagarinho...
Seja como for, corre-se há um mês, nesse ritmo alucinante de 6'/km, mas a alongar as distâncias e a prolongar o tempo. Há muito tempo que não corria 45' non stop. Sim, estou feliz!! Os restantes segmentos também acompanham. O pedalanço é que...aos poucos. Não é de todo fácil circular numa cidade de mais de 50.000 habitantes, numa mancha urbana ainda maior e com imenso óleo no asfalto! A reinserção está a fazer-se, mas não tem sido fácil.
A sobrevivência deste blogue está intimamente ligada ao sucesso do regresso à modalidade, como é bom de ver. A esperança tem vindo e ido, vindo e ido, e não tem sido fácil suportar tanta adversidade.
Obrigado, Jony, por me relembrares que o "endurance" tem valor, muito valor.
Companheiros, abraços triatléticos....mas alguém ainda lê isto?????
3 comentários:
Eu leio! ;-) Bom regresso.
Muito bem.
Parabéns.
Beijinhos
:) Obrigado, Ana...digamos que não sei distinguir qual das surpresas me surpreende mais; se a tua leitura, se o teu elogio, vindo duma pessoa extraordinária como tu. Obrigado pelo carinhoso comentário. Beijinho
Enviar um comentário