Domingo Extreme!!

Também podia ser "Á procura dum Empeno" o título desta postagem, mas não. Na verdade, há muito que não levo um valente empeno. "Não esperas pela demora", pensarão vocês. Mas, será assim o meu domingo. Pelo menos, assim espero. Eu explico; inscrevi-me na edição 2011 do Luso Galaico, em BTT, modalidade que me abraça sem grandes queixumes da minha parte. Este ano as variantes situam-se entre os 35, 70 e 110 kms. Sendo eu preferencialmente um atleta de resistência, só poderia escolher mesmo a última opção, designada por Extreme. Para além disso, e contando que esta é a terceira participação da minha pessoa, já sei o que é fazer 80 kms na bisga que o meu corpo consegue suportar.

Para além do mais, há outras características desta prova que me atraem sobremaneira. É que o percurso não terá qualquer marcação, a não ser onde haja sobreposição com as outras versões, mas ainda assim tem de se estar muito atento às mudanças de percurso, uma vez que a navegação terá de ser feita por GPS (Global Positioning System; um aparte- o projecto Galileo, europeu, não sei o que lhe terá acontecido, mas pelos vistos não "funciona" e lá se foi a tentativa da Europa de contrabalançar o domínio norte-americano nesta área, deveras importante). Voltando...portanto, sendo eu igualmente um amante da natureza e da aventura, entre ainda outros, felizmente muitos, amores, estava talhado para escolher a opção que efectivamente acabei por fazer. Só que esta escolha traz-me alguns problemas, que espero sejam de menor relevo. O primeiro será o de nunca ter funcionado com gps, nem ao volante de um veículo motorizado. Nunca senti necessidade, embora me seja fácil aceitar que possa ser útil em determinadas situações. Na bike, especialmente no BTT, dá imenso jeito, mas as opções, mais que muitas, que se fizeram relegaram a aquisição dum aparelho afim para mais tarde. Agora, terei de perguntar ao femi se eles acham que um destes  anos ainda me irá sobrar algum para a aquisição daquele bichinho, se é que sobrará alguns trocos para comer!

Depois há essa coisa inaudita de nunca ter feito mais de 90 kms de BTT seguidinhos. Sei que me esperam entre 7 e 8 horas em cima da burra. É essa a minha expectativa. É muita coisa. Especialmente em terreno irregular. Logo, será empeno pela certa.

A estratégia está montada; somos 79 inscritos ( nas outras variantes juntas são quase quase 2000!!), nas primeiras pedaladas vejo logo qual o meu grupo, isto é, quem terá mais ou menos o meu ritmo, e toca a ir com eles. Há riscos, claro, porque nisto do btt o que é agora pode não o ser mais tarde. Mas, levo um gps emprestado e assim como assim lá me hei-de desenrascar. Afinal, o Luso-Galaico é realizado dentro do concelho e no concelho limítrofe.  

Lamento que tenha deixado de haver, no sábado, um passeio de cicloturismo, como aconteceu há dois anos, que embora tivesse o momento de roda livre, servia-me  para ativar. E era giro, o convívio. Paciência, sábado de manhã lá farei uma hora de estrada, mais meia de natação, tudo em soft mode. Como também é pena não haver a passagem no rio Cávado pela ponte feita de canoas. Talvez volte para o ano.

 

Inicialmente, pensava que teria de fazer uma opção entre esta prova e o Triatlo Longo de Lisboa. Fiquei contente quando verifiquei que este ano as datas não coincidiam. Finalmente, pensei. De imediato estabeleci que faria esta prova, até mesmo para ajudar à minha preparação para a do dia 30 de Abril. Mais tarde, e triste, verifiquei que só me restava mesmo esta. E assim será, pelas razões que fui dando conta neste pequeno espaço. 

Os detalhes do evento ficam para depois do espectáculo.   Sim, porque o público que assiste à prova faz disto um verdadeiro espectáculo e digo-vos que é muito gratificante e até motivo de orgulho acolher os incentivos que vamos recebendo em muitas das passagens que esses trilhos proporcionam.

Companheiros, abraços triatléticos e até breve.