...na realidade, não cheguei a partir. Mas quem me segue, sabe-se lá com que infinita paciência ou esperança, percebe que esta minha luta sem tréguas por um lugar no pelotão desta modalidade que, de forma incompreensível, me prendeu, de alma e corpo, arrebatando-me a uma outra onde ainda tenho um pé, carteira profissional e infinitas possibilidades financeiras - se os astros todos se alinhassem no mesmo sentido (sim, porque para tudo também é preciso sorte), sabe, dizia, que não tem sido fácil ultrapassar os obstáculos que de forma intrínseca surgem sei lá como. Pronto. Cansei, frustrei, deprimi, mandei tudo às urtigas, reclamei paz a quem de direito, pedi apenas para...ser feliz. E a motivação caiu, a pique, no precipício das emoções. Nos entretantos, fui fazendo a minha vida, assim como quem parte de cabelos ao vento, livre de obrigações, apenas a da busca da felicidade, mas sempre, sempre com esperança.
Pelo meio, os projectos também foram arrumados na prateleira, mas nunca verdadeiramente abandonados. A motivação, essa filha da mãe, voltou, sorridente, como se nada tivesse passado entre nós. E eu aceitei-a. Já tive tantas chatices com ela e saio sempre a perder que o melhor é mesmo dar-lhe a mão e, sorrindo, saltarmos ambos e pularmos de alegria, novamente.
Avizinha-se o Luso Galaico, versão Extreme. Sim, porque as outras já não mexem comigo. Parto tarde para a contenda, mas com entusiasmo e o prazer que deve estar subjacente nestas coisas. Caso contrário, sofre-se a triplicar. Aliás, nem vale a pena.
Ah! Já se corre novamente. E porque não voltar a sonhar?
Companheiros, agradeço a vossa fidelidade. É, como dizer? tocante. Sobre os projectos, a seu tempo...
Abraços triatléticos.
2 comentários:
vamos embora, as provas dentro de pouco rumam a Norte.
abraço
sica
Boas João!
Ainda bem que as coisas já vão correndo melhor.
Continuação de bons treinos.
Um abraço!
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