Viagens Na Minha Terra, pedalando - Part I

04/09/13




Após um longo período sem novidades, por ausência das mesmas, primeiro, e por limitações "netianas", depois, regresso presumindo que haja algum interesse junto dos habituais leitores deste pequeno espaço, a quem devo muito da sua atenção, por algumas das propostas de treino de bicicleta. Desta feita penso trazer algumas sugestões interessantes sobre destinos a ter em conta usando as duas rodas sem motor.

Iniciei as minhas férias em Tires. Novamente "empanado" dos gémeos, agora do esquerdo (pois, não há forma de entender isto, senão à luz desta velhaca artrite), conclusão a que cheguei após uma tentativa de curta duração, deparei-me com a dificuldade em encontrar "espaço" para nadar. Piscina havia e fantástica (já lá nadei), na Abóboda, mas 10 aérios por cada utilização!!! ou 40 pela frequência constante, levaram-me de imediato a considerar apenas e tão só o mar! Entre Carcavelos e S. Pedro do Estoril consegui não esquecer o gesto, e apesar de nem sempre a água estar a preceito, apesar da temperatura exterior, tive o bónus de ter conseguido nadar em S. Pedro de pele e osso, numa baía lindíssima, e ladeado por Paddle surfer's! 
Mas foi na bicicleta que me afinei. E com a bela serra de Sintra tão próximo, à distância de uma activação (e que activação; a aproximação a Sintra custa pouco mais de 3 kms sempre inclinado...) por lá andei, ora atravessando a Malveira da Serra, onde "descobri" um trajecto de acesso novo, que faz pensar como é possível haver lugares tão tranquilos paredes-meias com o rebuliço da grande urbe, ora por Sintra adentro. Adoro subir a vertente turística. Não tem uma dificuldade de maior e por isso dá pica subir com um ritmo acelerado. Talvez aperte mais um pouco precisamente na parte final. E aquelas curvas constantes dão uma imagem típica da escalada a uma grande montanha, que Sintra não será, mas onde nos podemos perder com várias escaladas. 
Pelo meio, tirei um dos dias para fazer a ligação Tires-Odivelas-Tires, para visitar a família mais chegada. Mas nesta fase, a tirada mais pesada, digamos, terá sido aquela que me levou a mim e ao meu amigo Pajó a Mafra, passando pela rampa de Cheleiros, retornando por Ericeira, Sintra via Colares, Guincho e marginal, até casa. O destaque deste percurso vai mesmo para a rampa de Cheleiros. No total, são pouco mais de 100 kms, mas é um percurso de dificuldade média/alta e se com calor, a dificuldade aumenta.
Aproximava-se a hora de mudar de ares e Tábua significava que nadar e pedalar estariam em igualdade de circunstâncias. A corrida haveria de me tentar a nova incursão.

Continua...





1 comentário:

david caldeirao disse...

vamos lá voltar às rotinas...
essas voltinhas por Sintra fazem-me lembrar os tempos em que era aprendiz de triatleta, Sintra-Odrinhas-Ericeira-Mafra-Malveira-Cheleiros-PeroPinheiro-Colares-Cabo Roca-Cascais!!!
grande recuerdo... ;)
nadar e pedalar à bruta..., a corrida, logo se vê!
abraço