Total Extreme!

18/04/14















Aproxima-se a passos largos a primeira aventura da época. Tornou-se tradição (ou sina) para mim, iniciar os meus devaneios desportivos com o evento do Luso Galaico em BTT, na terra onde vivo. De há três anos para cá que foi introduzida a vertente EXTREME! E desde a primeira hora que aderi à sugestão. Mesmo que pelo meio lá tenham ficado umas partes duns dentes e algumas gotículas do líquido que me corre nas veias. Acontece a quem cá anda. A presente edição é constituída por três dias, aproveitando assim a boleia do feriado da Liberdade. Que dizer? Não sei. Se olhar para a distância total, e comparando com a homóloga do ano passado, parece-me que não será assim nada do outro mundo. Seja como for, a minha "menina" portou-se muitíssimo bem no pretérito ano, justificando o investimento que nela fiz. Espero que este ano continue assim, de bom humor.
A preparação para o evento é que...tem sido um pouco a correr. Não, não estou como no ano passado, pronto para galgar vertentes. Precisava de mais duas semanas. Seria o ideal. Mas não há, temos pena. Logo, o meu parceiro já está de sobreaviso: isto é para levar nas calmas, ok? O trajecto visa Amares, Gerês e o necessário regresso. 

O BTT é uma modalidade dura, muito dura. E para tanta dureza, é preciso treinar, mas treinar mesmo. Um dos aspectos importantes é a proprioceptividade ao movimento específico. Para isso, realizei duas sessões. Conto ainda fazer uma, mas das duas referidas, vejamos: uma acabou num tasco! ao fim de duas horas e tanto. Em boa companhia, ok! Mas, é outro tipo de "proprioceptividade". A segunda, ia acabando numa queda. Não correu mal de todo, mas...podia! O certo é que são sessões como esta última que nos permitem reconquistar a confiança a descer. Acho que a maioria não imagina os trilhos e o tipo de terreno por onde se anda. Direi apenas; abençoadas bikes!! Quem está habituado, ao fim de pouco tempo reafirma-se nas descendentes, mas...quando se está sem "bêtêtar" ao fim de muitos meses, arrisca! É o caso. Mas, vale; pela beleza das paisagens, pela qualidade da organização, pelo parceiro, pelo prazer de montar uma bike que renovou o prazer do fora de estrada, e pela ideia de ser totalista da variante Extreme.

Companheiros, passo a passo, isto vai. Posso ir abaixo, mas não me derrubam. Haja saúde e alegria para viver. Abraços triatléticos.



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