Já havia comentado com alguns amigos/conhecidos que nunca tinha conseguido dar com o mítico, para o BTT, Monte de S. Gonçalo, mesmo tendo consciência de que a aposta nunca terá sido muito convincente. A verdade é que pedalar só no monte é sempre algo perigoso; uma queda, uma avaria qualquer ou outro impedimento que agora não vem à lembradura e o problema de comunicar onde de facto estamos pode tornar-se um verdadeiro berbicacho, e não há necessidade. Mas ontem foi. Na companhia dum GPS vivo, de carne e osso, percebi aquilo que já havia percebido sem o tentar, e lá fomos por um dos imensos acessos que dão ao cume do famigerado monte. Portanto, em boa hora o amigo Victor me convidou para uma sessão pela natureza. E se das outras vezes em que por lá passei, sempre em prova, maratonas Luso Galaico, não houve sequer tempo par apreciar as imensas pinturas naturais que daquele cume a natureza nos oferece, desta feita não. Apreciou-se com tempo e deleite as belíssimas vistas de Viana do Castelo, tão perto e tão distante, Ponte Lima, etc. É, sem dúvida, um belo local de treino, bem durinho, está-se mesmo a ver. E a velocidade durante as quase 5 horas de treino foi tanta que no final a média de pouco mais de 12 kms/hra deixou-me uma interrogação do tamanho do monte: mas, que raio...andei assim tão devagar ou os trilhos percorridos foram mesmo assim tão empinados? Normalmente a minha média anda pelos 15 kms/hra, 17 quando em forma, 19/20 quando não se sobe muito, mas ontem fiquei na dúvida. Eu já sabia que a coisa não anda famosa, mas 12 kms/hra? Se foi assim tão duro, as pernas não ficaram desgastadas ao nível correspondente e ainda bem, porque no próximo fim de semana esperam-me acumulados do arco-da-velha.
Pelo meio, um cruzamento com a primeira prova de corrida a pé do programa eco-emotions e a inveja sentida de ainda não poder correr. Sobre isto hei-de falar ainda esta semana. Mas, pronto. Fica a esperança de que ainda consiga participar numa das provas do aliciante calendário.
O que me traz há ideia de que e apesar da crise, há mais vida para além do calendário nacional de triatlo e muita coisa pode ser feita à nossa volta e que também alimenta o prazer destas coisas das provas e por aí fora. Claro que nada substitui nada. É diferente, simplesmente.
Abraços triatléticos, companheiros.
2 comentários:
É pá quando chegares a Victoria , com treino desses, ninguém te segura.
Diverte-te e bons treinos
jrita
http://www.estremoztriatlo.blogspot.pt/
Saudades, amigo Rita. Victoria é tocar num ponto doloroso, neste momento. Mas, sobre isso falarei ainda esta semana. E tu? Com andas?
Forte abraço, companheiro.
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