Duatlo de Famalicão: O Triatlo Cada Vez Mais a Norte!

26/03/11



Que pena! Que martírio o meu, ter de assistir via net o desenrolar das competições da modalidade que apaixonadamente decidimos abraçar. Alguém com uns gémeos novos em folha para me dar? Seria ouro.
Os duatlos são aquela coisa, difíceis, exigem resiliência, resistência, barba rija. Não é assim-assim. Ou se cerra os dentes ou nada feito. Quando a isso se junta o BTT, então está tudo estragado; aquele trepidar do volante contraria-nos, mais a escolha constante pelo melhor lugar no trilho que se afunda ou se empedra à nossa frente, de imediato. Por vezes nem há lugar a escolha. Mais punhos cerrados, mais dentes a ranger.
Porque dentro daquelas qualidades temos de lhes adicionar técnica, coragem, atrevimento mesmo, às tantas alguma loucura, se quisermos arriscar ainda mais. É um carrossel entre o esforço total e a recuperação, curtinha, numa descida qualquer ou numa recta. E no final, aquela sensação de se partir pedra com os quadrícipedes, tal a estranheza das sensações após as pedaladas.
Por isso, não será de estranhar, e uma vez mais, ver gente veterana nos lugares cimeiros, sendo que o vencedor foi mesmo um veterano: Joaquim Lopes, do Amiciclo. Seguem-se-lhe muitos, imensos seniores (atenção; o 3ºL é de outro veterano, individual) e a satisfação de constatar que afinal concluíram a prova 231 atletas. Não esperava. E vislumbro um amigo entre os V2; Joaquim Sá, que é um betetista do catano. O 4º L no escalão não foi nada mau. Eu nunca irei saber em que lugar ficaria, mas eu cá apontaria para o 1º V3...eheheheh. isto é que se chama confiança, hem? A sério a sério, não sei, mas quero descobrir em Abril. 

Um abraço, triatletas e duatletas.

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