Esposende/Bayona/Esposende

04/07/12




 feira passada concretizei um objectivo traçado há dois anos; ligar a bela cidade de Esposende à bela cidade de Bayona. São 207 kms, sempre (ou quase) ao longo da costa atlântica. É, digamos, um passeio muito atraente, num percurso fácil, quase sempre em plano, com algumas rampas, mas que se transpõem sem grande dificuldade. Claro que o problema maior é a distância e para perfazer 7 horas a pedalar, é preciso que antes se tenham pedalado muitas mais, em acumulação. O piso é muito bom, não direi excelente, mas em muitos kms chega a ser assim, excelente. A principal contrariedade será o vento. Se do contra, é mesmo para chatear. O tráfego também é reduzido, pelo menos num dia semanal. Imagino que aquela marginal atlântica galega seja  percorrida por muitos ciclistas ao domingo. Um destes dias volto lá, num 7º dia. Desta feita, escolhi a 5ª feira por razões de disponibilidade e para testar as emoções galegas após uma vitória, sofrida, frente a Portugal. Lembram-se? O tempo passa...Não é para dar grande crédito ao que acabei de escrever. 
O certo é que, não sei se por isso, se por outras razões enigmáticas, o dia deu-me chuva e a partir de certa altura, valente, precisamente na Galiza, já no regresso. Nestas coisas de horas, é de toda a conveniência ir preparado. Um impermeável flexível resolve estas questões passageiras. Felizmente, não precisei do pneu sobressalente, mas comigo nunca é demais. Duas paragens curtas serviram para aliviar líquidos mas também para aliviar desejos. Fiquei a saber que a cola na Galiza é mais barata que a de Portugal. 
Esta volta havia sido planeada para ser feita na companhia do companheiro Pedro Brandão. Desta feita fi-la só, com os meus pensamentos. É curioso como se passam 7 horas em cima duma bicicleta com a noção relativa do tempo. Afinal, gastei um dia de trabalho. Pelo percurso fui-me apercebendo de outros trajectos, bem inclinados, mas desafiantes. Talvez não para ir e voltar, mas para ir e em Bayona petiscar, num qualquer programa familiar. Afinal, há bom marisco para aquelas lados e a paella é fantástica. E os aérios, onde andam?


Conclusão; Não está fácil debelar esta última lesão, mas vai-se treinando. Porém, preocupa-me o triatlo de Esposende, lá para 22 do corrente. É que na sua 1ª edição, perder um jogo em casa por lesão, grrrrrrrrrrrrrrrr! Acho que nem de moletas.
Não dá para correr, pedala-se e nada-se e diverte-se. E este passeio recomendo. É uma volta fantástica.

Abraços triatléticos, companheiros.

4 comentários:

joao rita disse...

É pá que pena eu tenho de não estar ai para te fazer companhia nessa volta..
1 abraço
http://www.estremoztriatlo.blogspot.pt/

Bluewater68 disse...

Isto é curioso. Nos meus tempos de sedentário, quando pegava na bicicleta, a aventura resumia-se a umas voltas dentro da cidade e a ficar bastante cansado com algumas subidas que hoje são insignificantes. Aumenta a forma física, aumenta a distância por onde decorre a aventura. Ainda não fiz uma volta superior a 80Km (sobretudo por falta de tempo, por começar a pedalar tarde), mas aos poucos, vai-se aumentando as distâncias. Aos poucos, fazem-se voltas dessas sem se dar pelo tempo passar. Só no fim é que se tem uma noção da dimensão daquilo que se fez. É acima de tudo, uma enorme sensação de liberdade.
Votos de rápidas melhoras para a grande estreia em Esposende

João Correia disse...

Ó amigo Rita, é só combinarmos. Fazemos assim: vens visitar-me um fds, tipo training-camp, agendamos os treinos com esta vuelta inclusa. Que tal? Percursos fantásticos há-os em todo o lado, mas aqui tenho a vantagem, digo eu, de escolher os perfis.

"Água azul", a adaptação é lenta e assim deve ser, por questões de segurança, entre várias outras, mas faz-se, com persistência e perseverança, não sem deixar outras coisas de lado. Opções. Na veterania, paulatinamente, como convém. Gostava de manter esta rotina de 200 kms uma vez por mês. Sobre os horários, neste caso saí de casa ao meio-dia, imagina, e cheguei às 19 e qq coisa. Uma boa estratégia de alinhar cedo é ter um grupo fixe.
Um abraço e força nisso

joao rita disse...

Ainda há dia fiz Faro/Almodôvar ,ida e volta(serra do caldeirão), é indiscritivel o "silêncio" da serra, pois se fosse mais perto não sei não
1 abração
http://estremoztriatlo.blogspot.pt/