Passados praticamente quatro meses desde que decidi iniciar o novo ano desportivo, com a melhor das intenções, olho para o lado e verifico que participei em apenas duas competições, ambas de btt. Concluo com facilidade que uma vez mais inicio este novo ciclo com as tretas de sempre: os problemas com os meus gémeos. Mas, o problema maior nem será esse, mas antes o completo desconhecimento das razões que me impedem de ser uma pessoa "normal" no que há predisposição para correr diz respeito. Já sei que o frio não me ajuda, mas que raio! tanta alternância nas contracturas???
Mas, este início 2012 não teve apenas isso. Teve também algo que me foi estranho: a desmotivação. Ocupou uma parte considerável do outono/inverno. Felizmente, ultrapassei essa fase, reconhecendo as causas que estavam por detrás de tal facto e tudo foi ultrapassado. Porém, uma gripe no mês de Fevereiro, altura em que me encontrava em clara subida de patamar de forma, veio dar uma machadada mais neste atribulado retorno da actividade desportiva pessoal. E depois aquela cena do acidente que me fez parar uns dias, mas enfim. O meu problema maior presentemente é mesmo esta relação com as contracturas que me trituram o âmago. Resultado; após um período último de semana e meia em que finalmente me parecia que tudo estaria para trás das costas, vejo-me novamente na necessidade de estagnar a corrida porque, e agora no gémeo direito, uma nova contractura me flagela tudo o resto. Eu até que nem competi no fim de semana passado, precisamente para não estragar nada. Quando é para chatear, não há nada a fazer. Paciência precisa-se, a potes.
Seja como for, considero que me encontro no patamar 1 do meu nível de forma, ainda longe do melhor momento, pois claro, tanto ao nível do ciclismo, como na natação, muito embora neste segmento esteja mais avançado que no acto de pedalar. Nesta fase já deveria ter atingido o patamar 2, que penso alcançar já depois do Extreme do Luso Galaico. Isso quer dizer que irei alinhar na coisa numa condição que não desejava, mas vai ter de ser.
O peso oscilou entre valores muito interessantes, esta semana. Com a corrida normalizada e alguns tri-treinos diários de acordo com o previsto, cheguei a pesar 68,5 kgs. Mas, hoje já estava nos 70 kgs, novamente. A pulsação em repouso, essa não está nos níveis indicativos do tal patamar 2, pelo menos. Assim como a pulsação média na corrida ainda não havia atingido valores plenamente confortáveis, para quem apenas andava a rolar, e a intensidade média acima dos 75% dá uma amostra disso mesmo. Somente o ciclismo indica que o corpo já ultrapassou a fase mais complicada e um treino de baixa/média intensidade permite-me neste momento uma pulsação a rondar os 110/115 bpm/min, média. Mas, falta-me constância em alta rotação (entretanto, tenho de adquirir uma nova transmissão (sic)).
O que realmente lamento é que não possa competir em mais eventos do que aqueles que envolvam apenas pedalar. É a minha sina. Este ano, confesso, está demais. Se fosse noutras alturas recentes, diria que mandava isto tudo às urtigas. Hoje direi que...o meu maior adversário está encontrado, mas há muito que está encontrado.
Companheiros, boa prova para todos os que se deslocam a VRStº António, especialmente para aqueles que se irão estrear na longa distância. Será que eu alguma vez...?
Abraços triatléticos!
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